A Resolução nº 482, da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica incentiva a geração doméstica de energia ao permitir a micro e a mini-geração distribuída. Até a promulgação da resolução, as motivações eram a falta ou a inconstância do abastecimento público, a valorização do imóvel, a sustentabilidade ou o desejo de adotar atitudes politicamente corretas.
Foi autorizada a injeção na rede da distribuidora local, do excedente da energia limpa produzida, gerando créditos que poderão ser utilizados na amortização de faturas futuras.
A energia gerada é contabilizada (em kWh) no medidor. A fatura representará a diferença entre a geração e o consumo familiar. Saldos positivos viram créditos que podem ser usados por 36 meses (inclusive em outros endereços, desde que sejam do mesmo titular e na mesma área de concessão).
Ainda não é como na Europa, onde se ganha dinheiro vendendo energia limpa, mas já é possível uma economia significativa, de até 90% das faturas.
Incentivos à energia eólica vêm também de grandes bancos como a Caixa Econômica Federal, que incluiu os aerogeradores na lista de produtos que podem ser adquiridos pelo Construcard. No Banco do Brasil, o BB Consórcio tem planos especiais para a compra de sistemas de energia renovável e a contratação de serviços técnicos por prestadores especializados.
Nos Estados Unidos, quando o governo ofereceu 30% de desconto no imposto de renda para quem investisse em energia eólica, houve um crescimento de 78% em um ano.
Geradores compactos estão disponíveis no mercado, podendo ser combinado com as placas fotovoltaicas para compensar períodos de menor incidência de ventos.