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Todos os posts do mês março \31\+00:00 2017
Equipamento ajuda pequenos agricultores a economizar na irrigação
Sistema permite economizar água, energia elétrica e tempo de trabalho. Com baixo custo e manutenção simples, é possível preservar a água.
O equipamento é chamado de “acionador simplificado para irrigação”, também conhecido como “pinga”. Sua função é ligar e desligar automaticamente o sistema de irrigação. O dispositivo tem baixo custo e foi criado pelos professores da Universidade Federal Rural, Leonardo Médici e Daniel de Carvalho. “O sistema é acionado e desligado em resposta à umidade do solo e não há desperdício de água. A quantidade de água aplicada é, de fato, aquela que a planta de fato precisa.
Não.Ou, ao menos, nem sempre. Celio Bermann, professor de pós-graduação em Energia do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP, em entrevista concedida a Manuela Azenha, publicada em 2010, no VIOMUNDO, desmistifica os benefícios de o Brasil aproveitar o potencial energético dos rios da região Amazônica:
Estudos mostraram que Balbina, Tucuruí e Samuel, as três maiores hidrelétricas construídas na região amazônica até agora, emitem gases de efeito estufa mais ou na mesma proporção que usinas a carvão mineral.
Isso pode parecer uma surpresa, mas nos primeiros dez anos de operação de uma usina da Amazônia, a matéria orgânica, a mata, ela apodrece porque a água a deixa encoberta permanentemente. E o processo de apodrecimento é muito forte, acidifica a água e emite metano, que é um gás 21 vezes mais forte que o gás carbônico, principal gás do efeito estufa.
Isso é conhecido pela ciência mas não é considerado porque não é de interesse de quem concebe essas usinas. O que interessa é a grande quantidade de dinheiro que vai ser repassado para as empresas construtoras de barragens, turbinas e geradores.
O restante, o problema ambiental, as populações que serão expulsas, a cultura indígena que está sendo desconsiderada, isso não entra na conta.
Quais seriam então as alternativas de geração de energia? Para o Professor, em pequena escala serviria energia solar, dos ventos, dos resíduos agrícolas.
Essas alternativas a deveriam ser multiplicadas na sua escala. Alegam que essas energias alternativas são caras mas se a gente considera a hidroeletricidade com todos os problemas e com todos seus custos, elas passam a ser viáveis, e passam a potencialmente poder compor a cesta energética brasileira.
Existe uma falsa questão na hidroeletricidade quando ela é comparada apenas aos combustíveis fósseis. Uma usina hidrelétrica dura até 100 anos. Nos EUA, quando as hidrelétricas já não funcionam mais, estão tentando recuperar a vida do rio.
A vida do rio morre com a usina hidrelétrica. A água que corria agora fica parada, aumenta sua acidez, diminui o oxigênio, no lago começam a formar macrófitas (algas). São evidências de que a coisa não está indo no bom caminho se a gente pensa a longo prazo.
Fonte: VIOMUNDO
Este é um projeto de geração de energia nuclear que usa a água como combustível. Os recursos tecnológicos alocados só são comparáveis com os da NASA. Trata-se de uma usina que, em caso de vazamento, não provocará nenhum dano ambiental. O grande problema são os cuidados que devem ser observados para evitar uma explosão infinitamente superior ao da bomba que devastou Hiroshima.
O Joint European Torus (JET) é um reator experimental de fusão nuclear, operado pelo Culham Centre for Fusion Energy (CCFE), na sede da UKAEA, situada em Oxfordshire, no Reino Unido. A operação do JET é financiada através do Programa Quadro de Investigação e Inovação Horizonte 2020 da União Europeia e gerida através do consórcio EUROFUSION. JET foi construído no início dos anos 1980 e funciona desde então, realizando experiências e estudos sobre a energia de fusão.
A energia eólica é vista como uma fonte de energia renovável na Holanda. Dos primeiros moinhos de vento (que eram uma alternativa aos moinhos de água da época) à era moderna, em que a energia eólica é captada em terra e em mar, a Holanda tem sido líder nessa área. As turbinas eólicas em terra do país, especialmente no norte, geraram quase 2.000 megawatts em 2009. No mar, duas usinas eólicas estão gerando cerca de 250 megawatts. Para efeito de comparação, uma usina termoelétrica movida a carvão produz entre 600 e 700 megawatts.
A empresa Verdant Power, Inc., sediada em Nova York foi a primeira a experimentar as tentativas e tribulações de desenvolver turbinas movidas por maré. Na verdade, a Verdant tem produzido avanços tecnológicos inigualáveis, e já opera no East River, em Nova York, desde 2006. Esse projeto começou com seis turbinas semelhantes a turbinas de vento ancoradas ao fundo do rio, 9 metros abaixo da superfície, girando a uma velocidade máxima de 32 rotações por minuto. Depois que a forte correnteza do East River ─ que na verdade é um canal de maré ─ danificou os rotores e quebrou algumas das pás originais de aço e fibra de vidro, a empresa começou a fazer novos testes com duas turbinas com pás de liga alumínio-magnésio e com diâmetro de cinco metros.
As turbinas do East River já fornecem energia para uma mercearia das vizinhanças e um estacionamento na Roosevelt Island, localizada no rio entre Manhattan e Queens. O departamento de energia dos Estados Unidos recentemente concedeu à Verdant uma verba de US$ 1,2 milhão para a empresa continuar a desenvolver sua tecnologia nos próximos dois anos. Outros US$ 3,3 milhões foram cedidos pelo governo do Canadá ─ a Verdant está testando um novo tipo de turbina no Saint Lawrence River perto de Cornwall, Ontário, que repousa no fundo do rio, sem ancoragem.
Visionários buscam alternativas para aqueles que não terão o benefício de dois milhões de anos de reservas energéticas acumuladas. Roger Davey é um deles. Seu megaprojeto não foi construído na Austrália.
Com a EnviroMission, projetou construir nos Estados Unidos, usando a tecnologia de torre, uma usina solar, que seria implementada no Arizona para vender energia para a Califórnia.
Com tecnologia de torre projetos estão aparecendo e sendo implementados em diversas partes do mundo, inclusive na Austrália.
Hoje a matriz energética da Austrália não está restrita às usinas alimentadas por carvão.
Editor: Mario Sidnei Moreira